Beleriand - The First Age
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Beleriand - The First Age

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 Barad-Aelin Turkafinwë

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Celegorm O Louro

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MensagemAssunto: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeTer Jul 27 2010, 21:38

Barad-Aelin Turkafinwë  Elven_kingdom_04_s

Aqui era o glorioso Palácio de Celegorm, agora que havia se intitulado Rei Supremo dos Elfos da Terra-Média (Leste e Sul), traduzido do Quenya para: Castelo do Forte Finwë ao Lago.
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Celegorm O Louro

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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeTer Jul 27 2010, 23:29

Longos caminhos cruzaram os Noldor que haviam vindo de Thargelion, haviam atravessado montanhas, lagos, campos, colinas e frios terríveis para encontrarem aquele local. Onde eles haviam o julgado perfeito para erguerem um Palácio para o filho de Fëanor que os levou até ali, o mais velho depois de Maedhros e Maglor. Era Celegorm, o louro que após grandes decisões no caminho entre os demais cinco filhos de Fëanor, eles decidiram elegê-lo chefe da Casa de Fëanor no continente de Endor e para ele um grande palácio foi erguido.

De enorme poder e majestade, levando até mesmo seu nome em Quenya. Durante a celebração de seu novo palácio, ele foi nomeado a ser Rei Supremo dos Elfos da Terra-Média. E a este título ele havia aceito, recebeu uma belíssima e fina coroa de ouro para sua cabeça.

Com esta nomeação, que se seguia as celebrações dos elfos noldor em seu novo lar, falou Celegorm com seu povo de forma ávida e astuta, cheia de bondade, alegria e força em sua voz, pois havia herdado um pouco do dom das palavras de seu pai:


- Através da dor e sofrimento viemos parar nas Terras de Cá, paramos em Beleriand, presos a um enorme Cerco fechado contra Angband, contra Morgoth Bauglir. Ele nos atormentou até aqui e destruiu em Aman tudo o que mais prezavámos, mas nestas terras nós iremos resistir mais que ele! Iremos erguer aqui um poderio tão grande e terrível quanto aquele que Morgoth agora lança sobre nossos antigos vizinhos no Oeste! Nós iremos prevalecer e provaremos as palavras de meu pai por completo!


Grande foi a alegria e prazer que estes viviam, pois agora finalmente naquela nova terra as palavras de Fëanor realmente pareciam que haviam se tornado verdadeiras e ao Eriador eles haveriam de erguer um novo capítulo inesquecível na história de Arda, com os quais os elfos para todo o sempre haveriam de se lembrar.

Agora Celegorm era o Rei Supremo dos Elfos de Endor, auto-proclamado e saudado por seu povo composto de elfos de estirpe noldorrin. Mal ele sabia que suas movimentações também logo chegariam aos ouvidos de Morgoth, porque naquela nova Terra ele possuía alguns de muitos espiões, de pouco valor e pouco poder.
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Durin II Îr-Hrothgar

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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Jul 29 2010, 15:41

A comitiva de trinta anões montados em pôneis que havia deixado Khazad-dûm havia atingido seu destino, que era a cidadela dos elfos ao Eriador. Ao se aproximarem, viram uma altiva muralha de madeira reforçada e grossa cercando a cidadela que aparentava ser magnifica em seu lado interior.

Ao se aproximarem, o porta-estandarte Furví, ergueu o estandarte do povo de Durin, trombetas e clarins foram soados majestosamente para o povo da cidadela ouvir a chegada dos anões e o embaixador récem-promovido pelo Alto-Imperador, Balin Fundinul disse majestosamente para o povo da cidadela:


- Saudações povos élficos! Nós, os anões de Khazad-dûm, que estamos um pouco mais ao leste daqui viemos cumprimentar-lhes e em paz! Trazemos presentes e ofertas de amizade!

Assim aguardavam resposta.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Jul 29 2010, 15:52

Em Barad-Aelin, os elfos celebravam sua jornada para uma terra tão fértil e verdejante, pois agora eram senhores de terras livres do medo da ameaça do Bauglir. Nestas terras, Celegorm o louro, era Senhor, havia sido elegido Rei Supremo dos Elfos de Endor.

Agora retinha em mãos poder absoluto e riquezas incomensuráveis a sua espera, porque esta terra também era muito rica em minérios como ouro e prata. Por muito tempo Melkor não deu atenção as terras de Endor, por considerar as mesmas inúteis para seus planos e porque nela não via nenhuma ameaça eminente em terras tão distantes de Angband, sua fortaleza cheia de crueldade Ao ouvirem os clarins e trombetas, a grande corte de Celegorm partiu ao pátio do Palácio para obterem respostas, quando um dos guardas do portão gritou em resposta para o lorde do Eriador:


- Nya ir naugrim! Naugrim nolë ennyn Durin annan Moria!

O sinal havia sido dado e os portões foram abertos, Celegorm e sua corte recuaram para dentro do palácio novamente, onde lá ele se sentou majestoso e esnobe em seu trono pois agora observava que sua chegada não tinha sido despercebida, nem mesmo sua estadia seria menos rica. Quando os anões foram trazidos em sua presença ele exclamou no idioma de Beleriand:

- Mae govannen naugrim annan! São bem-vindos em minhas terras e meu palácio, onde aqui agora eu sou Rei. Sou Celegorm, o louro filho de Fëanor, o Espírito de Fogo, viemos de Beleriand deixando as Guerras do Norte para nossos parentes para aqui habitarmos em paz e harmonia. Há que devo as vossas visitas?
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Jul 29 2010, 16:03

Deixaram seus pôneis ao lado de fora com cinco dos anões de vígia. Assim adentraram Fornost Erain, a cidade dos elfos.

Maravilhados ficaram os anões ao verem o tanto que havia sido feito em tão pouco tempo de sua chegada, perceberam três coisas entre apenas olhares trocados por cada um, que o povo que ali habitava era de elfos noldor, que eram elfos de grandes habilidades e o quanto seriam muito mais ricos em aliança e amizade tanto ecônomica quanto militar com aquele povo. Ao entrarem nos grandes portões do palácio do senhor dos elfos, Balin saiu da multidão, sua barba era branca como a neve, seu olhar era profundo com uma luz ociosa em seu fundo e falou com o rei dos elfos de forma generosa e bondosa:


- Nós o saudamos senhor dos elfos! Eu, sou Balin Fundinul, embaixador as ordens de Khazad-dûm, nosso líder, o Alto-Imperador Durin II Îr-Hrothgar, nos enviou para lhes desejar as boas vindas e porta sua mensagem...- parou por um breve momento para reportar a mensagem: - "Ao Rei dos elfos eu dou boas-vindas! Vossas senhorias possuem livre-árbitrio para habitarem as terras que se estendem até o fim de minhas montanhas, até seu começo, estas terras lhe são suas por livre-gosto. Há duas terras verdejantes com proximidade de meus salões, Eregion e Rhuadur, estas duas eu dou para vossa majestade habitar se assim desejar, pois de tal forma teremos amizade mais próxima e maior riqueza com nossos comércios. Gostaria de fincar com vossa senhoria amizade e aliança tanto ecônomia quanto militar, também atrevo-me a perguntar o que trazem elfos de estirpe noldorrin as terras vastas de Endor?"

Aguardaram então os anões, observando o senhor dos elfos, sua beleza era realmente inacreditável, era de cabelos dourados lisos, seus olhos eram claros com pureza única, seu semblante portava a luz do antigo oeste, sua voz era como música, seus gestos graciosos e cheios de beleza, dos elfos que ali estavam era um dos mais majestosos e cheios de esplendor, haviam outros também com belezas tão magnificas que se tornavam terríveis a olhos mortais. Diante da soberania dos eldar, os anões pareciam um povo mais humilde ali naquela situação.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Jul 29 2010, 16:09

Todos os demais elfos observavam atentos e curiosos os naugrim que vieram de seus salões mais ao leste para terem uma audiência com o Rei dos elfos, que os olhavam majestoso porém com sorriso singelo e bondoso, falou-lhes então Celegorm com sua voz de alaúdes e harmoniosa, era delicada, porém portava a sabedoria e magia misteriosa dos eldar do oeste:

- Aiya! Diga ao Senhor dos anões que ele possui a amizade e aliança, seja militar, seja ecônomica de Celegorm, Rei Supremo dos Elfos de Endor. Nossas intenções são pacificas, viemos do oeste para aqui encontrarmos liberdade, mas nós deixamos Beleriand por temor a Morgoth Bauglir, pois não desejamos sofrer mais com as Guerras do Norte, e sim vivermos aqui em paz, com harmonia e amor por todos os que também aqui vivem. Aos presentes magnificos de vosso Rei, diga ao mesmo que habitaremos o máximo de terras que conseguiremos e que Rhuadur e Eregion nos deixem mais próximos do que nossas palavras dizem!

Ao término de suas palavras, ele delicadamente bateu três palmas, fazendo música suave e gentil tocar em seu salão. Fez um gesto delicado clamando pela aproximação de um de seus servos, falou-lhe ao ouvido e o mesmo desaparesceu por uma porta ao fundo do Salão.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Jul 29 2010, 18:21

Os anões se alegraram e o coração de Balin foi confortado com as palavras do rei dos elfos, ele fez uma enorme reverência a ponto de raspar a ponta de sua barba ao chão, fazendo sinal a um dos anões que retirou um baú fechado de dentro de um saco enorme, de lá ele retirou uma trombeta de chifre branco do leste, de um dos bois de Araw, esta trombeta com entalhes de ouro e com rubis presa ao mesmo ele ofereceu a Celegorm, dizendo:

- Nosso Imperador envia presentes também a ti. A trombeta dos anões, é um tesouro estimado e de alto valor, ela espantará seus inimigos e fará o som de um exército soprando trompas! Quando necessitar de ajuda, é só soprar a mesma e Khazad-dûm irá ouvi-la.

Também retirou do Baú, algo comprido embrulhado e ao desenrolar o embrulho, veio uma longa espada de grande firmeza e poder, esta espada aparentava ser realmente nobre e sobre ela, o anão respondeu:

- Esta é Narsil, a chama do Ocidente. Forjada por Telchar, de Nogrod, maior ferreiro de todos os anões, ela transforma aço em simples madeira seca, que seus inimigos tenham medo da mesma!

Por último ele retirou uma caixa de madeira mediana, quando abriu-a luz dominou seu rosto e de dentro ele retirou uma pulseira, com diamantes e esmeraldas encrustadas, ela reluzia luz própria e era feita de ouro branco da melhor qualidade:

- Este é o Naugrilúr, Pulseira dos anões, foi feita captando a luz da lua. Ele irá brilhar na maior das escuridões se você o instigar a faze-lo.

Por último ele concluiu:

- Nossa aliança esta consumada agora.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Jul 29 2010, 19:07

Comovido ficaram todos os elfos com a humildade e presentes dados pelos anões a eles, quando a trombeta foi retirada, foi Curufin que a tomou para si, com a permissão de Celegorm, seu irmão. Quando a espada foi retirada, Caranthír a tomou, e a ela ele ficou impressionado.

A pulseira fez Celegorm se erguer de seu trono e coloca-la ao braço direito com grande alegria, levou seus olhos claros para os anões, lhes dizendo cheio de amor e compreensão:


- Grande será nossa aliança e amizade! Mas a ti e a teu rei também dou presentes.

Neste momento o servo que havia partido retornou com um baú e um cofre mediano de aço negro, o baú foi aberto e Celegorm retirou opalas pálidas que refletiam com mil matizes quando diante das luzes, deu uma para cada anão. E lhes respondeu:

- Estes tesouros meu pai os forjou no antigo oeste e a eles dou a vós. Para seu Rei darei algo de maior importância do que valor sentimental apenas...


Quando o cofre foi aberto, pode-se ver do que se tratava, eram opalas vermelhas que brilhavam com corações de chamas vivas, fora que também havia uma pérola tão grande quanto um ovo de cegonha. Aquela imagem os anões ficaram impressionados e não esqueceram jamais, mas Celegorm, o louro prosseguiu com sua voz calma:

- Vão em paz e que Aulë abençoe teus feitos mais do que já abençôou o mundo com vossas existências!

Manteve um sorriso singelo, curvou-se gentilmente em reverência aos anões e voltou para seu trono.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Jul 29 2010, 19:19

Os anões se curvaram em reverência tomando o cofre em mãos e partiram. Com seus presentes magnificos reluzindo até a saída na noite, onde as pedras assumiram a luz da lua.

Ao sairem da cidade, eles seguiram pelos caminhos em direção a Khazad-dûm para onde voltariam e reportariam o sucesso de sua campanha a Durin II.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQua Ago 04 2010, 19:49

Celeborn trotou rápido entre as montanhas, procurando um modo fácil de encontrar Fornost Erain. Rumores haviam chegado a seus ouvidos dessa cidade, mas nada se comparava a beleza que viu quando finalmente a encontrou. Parou a uma distância que não passava de um ponto de quem visse da cidade, e admirou o trabalho dos filhos de Fëanor por muito minutos, antes de voltar a trotar colina abaixo em direção a Barad-Aelin.

Chegou, portanto, as muralhas, trotando rápido pelo caminho e chegando como um andarilhos bem vestido e elegante. Esperou por alguém, e pensou em formas de falar com os filhos de Fëanor, tendo com eles pouca intimidade ou amizade.

Celeborn olhou para cima e fitou as altas muralhas de Fornost, admirando cada centímetro da belíssima muralha, e apenas pensava em contemplar a torre de Barad-Aelin, que viu ao longe. Ficou ali por muito minutos, esperando por resposta, boquiaberto com o trabalho rápido dos filhos de Fëanor.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQua Ago 04 2010, 20:23

Logo os guardas que se encontravam vigilantes por sobre a muralha de Fornost Erain, viram uma figura cinzenta parada diante dos portões. Agora o Palácio de Barad-Aelin estava em silêncio pois as festanças haviam terminado e o Rei dos elfos havia enviado seu povo para o trabalho e crescimento de seu poderio.

Estes informaram ao Rei sobre a chegada de um ser cinzento e o Rei ordenou que este fosse trazido a sua presença, ao abrirem seus portões, um dos guardas veio guiar aquela figura cinzenta, cercado por demais ele exclamou:


- O Rei Supremo dos Elfos vos aguarda, Celegorm, meu rei. Qual nome devo anunciar?

E guiava o mesmo pelo caminho por Barad-Aelin Turkafinwë.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 05 2010, 18:36

Celeborn, em sua altiva postura, trotou lentamente no caminho que o guarda mostrava pela selva de casas. Espantou-se, mas só em pensamentos, no crescimento rápido dos Noldor, e invejou aquela bela Mansão que de sua posição não passava do tamanho das medianas casas ao redor de Celeborn. Ele se esforçou o máximo para parecer altivo naquela cidade, principalmente quando se encontrasse com Celegorm. Sentia uma escuridão em seu coração e talvez um mal presságio em relação aos filhos de Fëanor, pois não eram tão próximos e pouco conversavam, e muito menos tinham razões para se encontrar. E Celeborn refletia em suas palavras gravadas em sua mente, mesmo sendo sereno e inteligente, quando o guarda falou com ele.


Anuncie por Doriath, anuncie como Celeborn de Doriath.


Pos-se a sorrir, com enorme serenidade, pensando somente no que iria falar e nas possíveis reações dos filhos de Fëanor.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 05 2010, 19:05

O Capitão da guarda da cidade escoltou o elfo até dentro do palácio colossal de Barad-Aelin, lá erguido em um enorme altar de cristal, sentado em um trono de ouro e com diamantes encrustados ao mesmo, estava Celegorm, o louro, que dos noldor de Endor era dos mais belos.

O Capitão fez uma reverência e partiu, o Rei Supremo dos Elfos sorria, embora em seu intimo tivesse pouquissimo amor por Celeborn, ou pelo Povo de Melian e Thingol, a ele dirigiu sua voz majestosa, cheia de poder e glória, ela retinha toda a força e bravura dos elfos noldor da estirpe de Fëanor, seu orgulho estava tão majestoso quanto seu trono estava altivo naquele salão:


- O que desejas em minhas terras, Celeborn de Doriath? Parente de Elu Thingol, onde aqui o poder daquele rei é nulo. Aqui eu sou Celegorm, Rei Supremo de todos os Elfos... aqui meu poder chega a superar o de Finrod de Nargothrond, minha majestade é maior do que a de Thingol, minha força supera a do cerco de Fingolfin ao norte! Agora irei perguntar também, porque seu povo anda por minhas terras livremente? Acreditam que estas terras também lhe pertencem? Pois Endor me pertence, aqui eu sou Rei e Senhor.

As portas do Palácio foram fechadas, os guardas observavam ao longe e Celegorm aguardava resposta.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 05 2010, 19:26

Celeborn desmontou de seu cavalo suavemente, e andou com passos lentos até dar de encontro com Celegorm. Sorriu, emanejando serenidade, e percebeu a raiva e a fácil irritação do povo de Fëanor, então entendeu o por que de Galadriel não se unir a eles. Ouviu tudo o que Celegorm tinha a dizer, e compreendeu a raiva e mágoa interna em seu coração, pois outrora Thingol fora rude com os noldor, e pouco afeto tinham os dois reinos.

Celeborn virou-se, ainda sereno e pacífico, e pegou, lentamente, um pacote de lã preta, e a levou abaixo de seu braço até se aproximar de Celegorm.



- Celegorm, o direito de Senhor de Eriador é de seu mérito, o direito de senhor de boa parte de Endor também é de seu mérito, e creio que os merece com serenidade. Nossas casas não tem muito apreço uma pela outra, mas não será assim enquanto Thingol estiver amaldiçoado e eu como senhor de Doriath. -


Estendeu o pacote em direção a Celegorm, no mesmo momento em que descia suavemente como a água desde de uma encosta, fazendo referências ao rei Supremo dos Elfos de Endor.


- Meu povo passou antes de mim, infelizmente. Pois vim com o objetivo de pedir permissão, e julgei chegar primeiro. Estava errado, e todos erram. Eles macham para o leste em direção de um lugar para se esconder, onde a sombra de Morgoth não possa penetrar! E lá ficaram, e lá viveram, até os contos dos tempos passarem. Trago-lhe um presente diretamente das forjas de Doriath, como uma forma de pedir desculpas pela invasão e que tênhamos uma amizade boa e infinita. Aceita, Celegorm, filho de Fëanor, esquecer o passado manchado e pensar em um futuro feliz ? -

Celeborn ajoelhou-se diante de Celegorm, e estendendo o pacote com as duas mãos em direção a Celegorm, esperou por respota.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 05 2010, 19:54

O Senhor dos elfos de Endor se mantinha parado em seu trono, apenas observando as ações do elfo de Doriath, entediado com o que acontecia, repousou seu queixo na palma de sua delicada mão, pois ali ele dava apoio a todo o resto, assim como uma árvore possui suas raízes bem profundas na terra e dá apoio a maioridade da longa árvore. Seus olhos claros observavam cada gesto de Celeborn, quando o mesmo estendeu para o presente, ele olhou para um servo próximo ao trono, que foi até próximo do elfo-cinzento e tomou o presente o abrindo, de lá surgiram uma espada dourada e uma gema reluzente, brilhantes ficaram os olhares do servo, mas não de Celegorm que olhava com indiferença.

E assim ele exclamou com sua voz majestosa, cheia de esplendor, ela continha a frieza de seu temperamento para lidar com assunto entediantes como aqueles, possuia graça, era esnobe e cheia de artimanhas antigas de um povo cheio de poder e orgulho:


- Celeborn... de Doriath... você vem até meu palácio, para pedir permissão para seu povo habitar em minhas terras, sendo que eles já estão nelas? Ainda sim, vem e me trazes não presentes de um rei, mas sim presentes que dou a servos e soldados? Se querias me dar uma espada... porque não trouxe a espada negra que tanto ouvi falar, a espada negra de duas irmãs gêmeas, forjada por Eöl, marido de minha prima Aredhel.- fez uma pausa por um momento e seus olhos reluziram ao pensar no que poderia de fato ganhar com tanto apreço e com tanto poder em mãos:- Ah sim, em meu reino eu tenho ouro e prata, ferro e aço, gemas e cristais, com eles eu posso embelezar as torres, castelos, muralhas, portões e tudo mais que eu quiser. E sou tão rico quanto meu tio que se ergue como Rei dos Noldor exilados de Beleriand, meus olhos e minha graça se baixaram para esse desejo! Sim, eu quero a espada negra! Um pedido muito apropriado para um Rei que tem suas terras invadidas por forasteiros não-amigáveis. Ou então... já que és o atual Líder de Doriath e seu povo, porque não me cedes a mão de Lúthien em casamento?

Aparentava ter sido renovado por um desejo maior e mais pulsante em seu peito. Agora olhava Celeborn aguardando impaciente sua resposta, pois deseja a espada agora acima de todas as peças de seu tesouro e poucos de fato entendiam o porque do poder que aquela espada retinha pelos demais, fazendo estes ficarem fascinados com tamanho desejo pela mesma.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 05 2010, 20:22

Celeborn ouviu com atenção cada palavra que Celegorm falava. Seus olhos brilharam, e lutava para tentar conter a ira do filho de Fëanor.


- Sou senhor de Doriath, mas não pai de Lúthien. Porém sua mão não será tão difícil como Anglachel, a espada negra, que neste momento não está a alcance de meu braço, nem a capacidade da minha imaginação, pois ela se perde entre os cofres de Thingol.

Fez uma breve parada, onde respirou funda, mas sem emitir som, levantou-se elegantemente e ficou a fitar os olhos de Celegorm, tentando conter sua fúria.

- Estes presentes, ó senhor, foram feitos pelos melhores ferreiros de Doriath, e seu encanto e enorme. Porém não há presente que se equipare com a intenção que lhe é dado, pois com é a das melhores que eu lhe entrego, em meu nome e em nome de uma futura amizade, que eu desejo que floresça assim como as árvores de Yvanna que sobem em altos picos. -

Celeborn era nobre na lingua, e sua voz soara com tom gracioso e um pouco alto, ecoando por toda a sala até as regiões ao redor do Palácio. Todos os servos e soldados brilhavam ao ouvir sua voz. Celeborn demonstrava suas emoções moderadamente, creendo na lealdade e amizade de Celegorm, rei de Eriador.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 05 2010, 21:46

Sorriu levianamente com as palavras expressadas por Celeborn, tanto as ditas quanto as não-ditas, mas Celegorm era poderoso, tinha a luz de Aman em seu semblante, o poder dos elfos de casas nobres em sua voz e a força de Ilúvatar em suas mãos, novamente ele falou agora com sua voz mais fria, tão fria quanto o inverno que agora descia das Montanhas do Norte, sua voz era ainda sim graciosa, embora fez todos no salão se espanarem com tamanho poder:

- Você não me entendeu... Celeborn de Doriath. Por invadir minhas terras com seu povo, só há um preço e esse é o preço de um Rei.. e meu preço é a Espada Negra. Eu não dou a mínima para a intenção ou valor sentimental que tiveram estes itens na forja dos ferreiros, que estas intenções e valores sejam mantidos pelo servo que recebeu estes presentes! Mas meu caro esposo de minha prima, Galadriel, olhe com bons olhos porque não ordenarei a chacina de seu povo por invadirem minhas terras pelo pouco amor que possuo por ela. Porém... você irá permanecer em Barad-Aelin até ser me entregue a espada como o débito pela estadia de vosso povo e as terras que possuem além das Montanhas tú poderás habitar com seu povo, mas tome cuidado, pois meus irmãos e meu povo apreciam caçadas naquelas regiões e não gosto que sejam importunados. - sorriu Celegorm perversamente diante das ações que acabara de criar:- Em seu cárcere, poderás enviar um passáro a seu povo e ordenar que entreguem a espada negra para mim, em um prazo de dez dias. Caso eles não fizerem isto, você será levado a julgamento, somente isso e ao julgamento não lembrarei de meu amor por sua esposa. Agora... guardas, levem nosso convidado para a cela que lhe seria preparada. E... seja bem-vindo a Endor! Celeborn, meu distante amigo aparentado, aproveite sua estadia em Barad-Aelin Turkafinwë.

Riu sinicamente em alto som, porém mesmo neste momento sua voz atingia a perfeição do timbre de sua garganta, pois era bela e cheia de magnificência, enquanto isso foram trinta guardas se aproximaram de Celeborn, cercando o mesmo com espadas e lanças, Celegorm sorria enquanto talvez esperasse que o mesmo o respondesse, mas seria mais sensato para Celeborn ficar quieto. Os guardas guiaram o elfo até as profundezas de Barad-Aelin onde o colocaram em seu cárcere, na cela mais profunda, não o maltrataram, deram comida e vinho.
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Ficha do personagem
Nome: Celeborn
Título: 3
Armas: Espada Longa Noldorin

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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeSex Ago 06 2010, 22:00

Celeborn continuou sereno, respirando o pesado ar da ira vinda, e emanejada, de Celegorm. Sentiu-se muito ofendido, porém nada disse, apenas acompanhou os guardas. Andou a passos lentos e curtos, mas não demonstrava hesitação, apenas seguiu como lhe foi ordenado, sem pestanejar. Saiu dos palácios belíssimos de Celegorm, e sentiu o cheiro do ar livre, sentindo-se livre do malefício do apego material, uma vez que presenciou a ganância dos filhos de Fëanor.

Nas celas, recebeu comida e vinho mas não comeu, deixou em sua cama e se dirigiu ao guarda.



- Diga a seu senhor que não irei dar o que ele manda por que ele manda, e sim por respeito e por uma futura e dígna amizade.


Sabia da Ira dos filhos de Fëanor, e pouco apreço tinha tanto por eles como para a espada, que para ele não passava de um pedaço de asteróide. Saiu daquela figura desesperada e ansiosa e voltou a seu estado normal, tão rápido que ao Guarda ele era mais um louco vindo de longe. Celeborn apressou-se, pegou o pássaro que havia recebido e cochichou com uma voz baixa, porém que se alastrou por toda o palácio como um eco, e musical, que encantou aqueles que a ouviram. E sua voz percorreu até as regiões do redor do palácio do Rei, com suas palavras mais sábias que Thingol já um dia sonhou em escolher. Mandou o pássaro, com uma levantar da mão tão rápido quanto um soco, porém tão leve como uma pena, e assim o pássro partiu, deixando Celeborn andando de um lado a outro da sala.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeSeg Ago 09 2010, 20:31

Dinfûr cavalgou com seu pônei rosa aos tropeços pelo caminho que lhe foi mostrado. Viu as belas construções, mas nenhum apego teve por elas, diferente de Celeborn, o Sonhador. Lembrou-se do dia em que subiu a muralha, e logo em seguida ouviu as palavras respeitosas de Celeborn, e um sorriso saiu de sua boca. Tamanha foi a alegria de seu pensamento que os guardas olharam seu sorriso radiante que esbanjava alegria de tal forma que Dinfûr sentiu-se mais belo que qualquer elfo, e isso somente o alegrou mais.

Chegou aos portões de Barad-Aelin Turkafinwë as risadas, quase caindo do ridículo pônei rosa, quando se deu conta que já havia chegado. Desmontou rápido, agora sem sorriso nem risadas e prosseguiu, adentrando os palácios de Celegorm. Assim que abriu os olhos uma linda cor azul desceu das janelas e iluminaram Celegorm, que continuava com sua cabeleira amarela enquanto a tonicidade azul dançava ao seu redor. Era tão belo o espetáculo! Mesmo assim Dinfûr não teve nenhuma tentação as belas coisas dos Noldor, e julgou as comuns enquanto pegava o pergaminho. Leu-o com uma voz clara e profunda, tentando ser o mais altivo e nobre que podia.



_

Venho a voz com uma mensagem de Grór I : " Saudações, Celegorm de Endor. Vejo que seu império se alastra cada vez mais e que seu poderio impressiona até aqueles de sua própria espécie. Não quero brigas, como também não desejo sua inimizade, pelo contrário, desejo que nossos povos tenham o direito de comerciar entre sí, o que será uma boa jogada a ambos os lados. Enfim, peço a vossa majestade alguns simples motivos para manter meu amigo e aliado Celeborn de Doriath em sua morada, pois ele tem um trato e uma dívida conosco que nós desejamos que seja resolvida logo, e oferecemos a você uma certa quantia em peças de ouro pela libertação de Celeborn. Outro assunto que desejo tocar é o fato de uma alianç econômica e militar, em nome de Belegost e em nome do povo das Ered Luin eu agradeço desde já a sua atenção."

_


Levantou os olhos rapidamente, fitando os olhos de Celegorm e mantendo-se imóvel.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeSeg Ago 09 2010, 20:41

Manteve um sorriso amistoso com a entrada do Naugrim em seus salões, quando viu o pergaminho sendo desenrolado ele ouviu atentamente cada palavra, mas ao ouvir sobre a prisão de Celeborn de Doriath, também ouvindo os anões pedindo uma explicação para seus atos e sobre sua oferta em ouro pela libertação do mesmo, então ele não mais sorriu, em sua mente ele pensava:

"- Quanta aúdacia desses seres que vivem nas Montanhas do oeste! Senão fosse por Durin II de Khazad-dûm, eu ordenaria que esse mensagem tivesse a língua cortada pela curiosidade daquele povo."

Se mantinha sentado em seu trono, altivo por uma enorme escadaria de cristal fino e delicado dos eldar, seu semblante era sereno, majestoso, belo, magnifico porém cheio de mistérios, de tamanha beleza vira pavor e temor, ele respondeu com sua voz magnifica como a música, que poderia fazer flores desabrocharem, grama crescer e a própria água ter poder:

- Seja bem-vindo a meu reino. Sobre a pergunta de vosso Rei, não irei responder, sobre a oferta em ouro irei recusar. Agora peço... prossiga e diga o que me trazes, pois eu pensava que com o acordo com o Império de Khazad-dûm e Durin II, Senhor dos anões eu não precisaria mais necessitar de termos de alianças.

Parou para pensar se aqueles anões eram membros do Império de Durin II, porque de fato era estranho ter de lidar de termos de aliança novamente, com outra casa que provavelmente pertenceria ao domínio de Khazad-dûm.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQua Ago 11 2010, 20:08

Dinfûr perdeu toda sua nobreza e altivez ao ficar olhando Celegorm enquanto abria e feichava a boca para falar, tentando soltar algum som até que por fim conseguiu. Sua voz veio como uma explosão, expandindo-se para todos os lados em um tom alto e talvez rude, chegando aos ouvidos dos guardas como uma declaração de guerra; mas logo sua voz fora abaixado e seu espírito - e sangue- nobre retornaram no comando de seu corpo, fazendo com que ele agora falasse sagaz e elegantemente, enquanto enrolava o pergaminho e o guardava, sem tirar seus olhos castanhos e pesados do olhar mortal de Celegorm.

_

Infelizmente, ó rei, nosso contato com nossos amigos das montanhas nebulosas foram constantemente diminuíndo desde quando os elfos andam pelo trajeto que desenhamos a tanto tempo. Porém a de se alegrar: nosso reino não responde por Khazad, não economicamente, pois temos nossos aliados e nossa economia. Como acabei de dizer, senhor Celegorm, peço que nos explique o por que do aprisionamento de Celeborn, pois ele é querido por nós e por muitos outros do oests, e queremos uma única razão para nossos amigos se tornarem inimigos, pois somos ainda amigos dos filhos de Fëanor. Eis mais uma razão, ó senhor, para forjarmos uma aliança! Um drinque por nossos cofres e por nossa amizade!

_



Levantou as mãos ao finalizar, como se fosse íntimo de Celegorm e dos guardas ali presentes. Dinfûr de fato não sabia como tratar com os elfos, mas o fazia com o maior respeito e reverência que podia.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQua Ago 11 2010, 20:44

Olhou firme para o Naugrim diante de si, seu olhar era penetrante e afiado como a mais letal das espadas, novamente ergueu sua voz poderosa pelo salão, era como uma música poderosa e majestosa, cheia da profunda sabedoria e conhecimento dos elfos que viveram no Oeste Antigo, ela foi tão cheia de esplendor e glória que fez o próprio anão diante de si sentir-se diminuído e impotente diante de tamanho poderio nas mãos de um único Rei:

- E como eu disse e não irei repetir, me recusarei a responder sobre esta pergunta. Agora irei repetir o que eu disse anteriormente, sobre os termos da aliança, já que não obedecem a ordem de Durin II, então discutiremos os termos de uma, prossiga com a mesma.

Não gostava de se repetir e estava demasiado cansado naquele dia, mantinha seu olhar nítido ao membro dos naugrim, com isso aguardou a resposta.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 12 2010, 18:43

Dinfûr temeu a voz e o olhar de Celegorm, sentindo inferior a ponto de não se esforçar a manter sua nobreza e altivez, mesmo que baixinho, diante do rei élfico. O sangue nobre nas veias de Dinfûr não o influenciaram, e somente quando aquele tormento acabou, Dinfûr olhou com maior altivez para Celegorm, odiando-o e odiando a aqueles que apoiavam a prisão de um inocente. Já não sentia tanta amizade com Celegorm e com nenhum filho de Fëanor, somente amaldiçoando-os em sua mente.


_

Então vossa majestade confirma que prende inocentes por puro prazer? Não creio que seus irmãos apoiam essa decisão louca, milorde, embora de Belegost nenhum exército élfico vai cruzar as fronteiras em direção a Doriath, e vice-versa, pois desejamos a paz em nossos aliados.

_


Falou aquilo meio que pessoalmente, e sua voz soou baixa e redimida, com uma expressão irada. Poderia morrer, poderia ser preso, e sabia disso, mas logo voltou a falar 'profissionalmente', com sua voz profunda e forte por todo o salão.


_

Enfim, Belegost não apoia nenhum conflito armado entre nossos aliados. E a termos para mesmo temos poucos, apenas desejamos sua lealdade e confiança, assim como seus portões sejam abertos a qualquer anão e os nossos serão abertos a qualquer elfo, sem ameaças nem prisões, milorde de Eriador.

_


Disse ele. Seus olhos brilharam na cor castanha, e uma disputa pessoal ia surgir, pois Dinfûr odiava os injustos e aqueles que usam da violência para conseguir o que queriam, assim como a maior parte dos Nobres de Belegost. Ergueu seu olhar e não mais temeu o senhor dos elfos, sempre fitando-o com desprezo pessoal.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeQui Ago 12 2010, 20:36

A expressão de Celegorm agora era severa, não sorria nem estava mais com a calmaria dos elfos pelos quais eram muito famosos. Exclamou em um tom cujo o acorde foi mais profundo que o Abismo e mais alto que o Firmamento, penetrante como a luz do semblante de Varda e a Música cessou:

- Com que direito vós que vem das Montanhas de um povo selvagem achas que tem o direito de dar opnião sobre minhas ações? Quando seu povo ainda escavava seus salões para se esconderem, eu perseguia as feras cruéis de Melkor, com Oromë, o Caçador dos Valar!! Quando teu povo ainda fazia confecção de malhas para o povo de Doriath, eu ja andava trajado como um Rei! Agora Naugrim de Belegost, eu vos direi apenas uma única mensagem a teu Rei: "Que mande outro mensageiro pois este não receberá minha graça, nem firmarei acordo com este, que pôr suas palavras deveria ter a língua cortada!" Agora saia daqui!

E vieram os guardas para escoltarem o anão para fora de Fornost Erain, com recomendações para que deixesse imediatamente o Eriador e voltasse para sua terra. Enquanto Celegorm se retirou para seus aposentos, onde irei manter descanso e se aprofundar em sua mente cheia de majestade e poder.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitimeDom Ago 22 2010, 11:14

Dinfûr assentiu com a cabeça, virando-se totalmente sem moral e altivez. Andou com os olhos baixos e com sua esperança pesarosa, sabendo que ia ser rebaixo pela sua estupidez. Contudo, deixou a cidade e voou diretamente para Belegost.
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MensagemAssunto: Re: Barad-Aelin Turkafinwë    Barad-Aelin Turkafinwë  I_icon_minitime

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