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 Câmara de Trumpkin

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Durin II Îr-Hrothgar

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MensagemAssunto: Câmara de Trumpkin   Câmara de Trumpkin I_icon_minitimeSex Jul 23 2010, 23:05

"Uma das câmaras mais visitadas de Khazad-Dûm, um local com enormes colunas de pedra com entalhes de Ithildin reluzente nas mesmas. Nesta câmara os mais idosos se reuniam, fazendo reuniões privadas em grupos fechados para discutirem diversos assuntos, desde a abertura de uma nova mina, até questões de grande importância que cercavam o mundo ao redor de seu lar."
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Durin II Îr-Hrothgar

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MensagemAssunto: Re: Câmara de Trumpkin   Câmara de Trumpkin I_icon_minitimeDom Jul 25 2010, 23:10

Reunidos na Câmara de Trumpkin, estavam nobres, mestres de tradição, sábios, anciões, comandantes dentre bravos anões que lá se mantinham sentados em um momento tão triste para seu povo e para si próprios. Todos sentados em cadeiras ao redor de uma enorme mesa redonda feita de pedra, outros mantinham-se de pé, outros sentados em cadeiras de madeira, bancos ou em cima de outras pequenas mesas para a reunião. Foi um anão de longa barba em antigo tom laranja, chamado Dwalin Fundinul, um dos nobres, do Clã de Durin, que se ergueu exclamando para dar abertura primordial da reunião:

- Gostaria de cumprimentar a todos os que puderam vir para esta reunião em ocasião tão tenebrosa e cruel com todos nós. Nossa Mansão, nosso lar, nosso povo... jazem em dor e tristezas incomensuráveis em todas as partes. A perda do Pai Imortal, Durin I foi terrível. Mas nós que estamos encarregados em cuidar de nosso povo, devemos olhar adiante para nós e eles, e vermos agora quem nós escolheremos para ser o próximo a ocupar o trono vazio de Khazad-dûm.

Houve inquietação, cochichos e comentários tenebrosos e indecifráveis pelos membros da reunião, apenas um respondeu em tom alto, parente de Múar ou Thélor:

- A coroa deveria passar para um Pai vivo! Pois ainda restam três vivos! Um deles deveria ser nosso Rei!

Os cochichos aumentaram em tom, alguns falavam a favor, diante da forma como enxergavam suas dores, outros falavam contra porém sem solução plausível para o problema. Enquanto estes discutiam entre si, em uma explosão Múar I, bateu com o punho fechado na mesa. Atraindo tanto atenção como também silêncio para ser ouvido, erguendo-se ele respondeu bravamente olhando de um lado para o outro:

- Nossa lei não funcionava desta maneira! Nunca funcionou e não funcionará! Ele era o Pai, nós seus filhos... agora ele se foi. Como a lei é, será de pai para filho, e seu filho de sangue deve ser o próximo Rei de acordo com as nossas leis! - quando assimilariam mais cochichos entre si, ele prosseguiu em tom firme. -Ou alguém aqui ousa discordar da nossa lei?

Total silêncio dominou toda a câmara, nenhum teria a audácia de responder tal questão, ainda mais para um Pai de um povo guerreiro, pois Múar era sério, porém em irá era levado pela loucura do ódio e gosto por batalhar, apenas um então perguntou:

- Então qual deles deve ser nomeado próximo Rei?

E antes mesmo que Múar pudesse responder, foi Druín que respondeu de sua cadeira, já curvado, cego e um tanto sem audição, respondeu em voz baixa com um tom gutural:

- Ao mais velho... aquele que porta o nome do Pai, Durin II seu filho.

Nisso nenhum pode responder, pois parecia que a resposta havia agradado a todos, pelo menos a questão aparentou resolvida e o assunto finalizado, apenas alguns responderam em resposta para o assunto:

- Que assim seja.

Quando então Balin Fundinul, dos anões um dos mais respeitados por ser um grande mestre de tradição se ergueu e respondeu em tom de voz calma:

- Então... o destino de nosso povo agora jaz em tuas mãos Durin II, filho do Imortal. E qual é vossa decisão? Aceitas esta graça, este fardo, este dever?

E foi Durin II que se ergueu a mesa, com suas vestimentas rubras, seu semblante sereno e a luz de seu pai em seu olhar, com sua voz humilde e calma ele respondeu:

- Eu aceito.

Os anões se ergueram o saudando em maior louvor, quando o mesmo ergueu seu braço exclamando para o Conselho:

- Amanhã faremos a coroação, e anunciaremos ao povo nossa decisão. Hoje, descansemos, pois mesmo conversas e discussões ainda mais como estas... nos sobrecarregam tanto mentalmente quanto emocionalmente. Descansemos, em sono profundo para o amanhã. E amanhã, o Reinado se erguerá.

Dali todos ousaram se retirar para sono profundo, algo que o fizeram. O único que não durmiria era Nirud, irmão de Durin II que em seu íntimo cultivava amargura por seu irmão que logo se ergueria majestosa como a Montanha em forma de raiva, com suas raízes bem fincadas ao ódio e profundas trevas.
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